Milongas
Soam como aves em debandadas
As notas paridas do violão
E o guitarreiro com dedos maestros
É o pai da criação...........
De rios
As águas vão serpenteando barrancas
Na sina de não voltar mais
E um costeiro numa balsa
Abre o peito num sapucay......
Porteiras
Há sempre porteiras abertas
Prá quem chega da labuta
E vai tirando as botas
Guardando as armas da luta......
Dos mates das auroras
Nos mates do amanhecer
O barranco é uma ilha
E as milongas ganham asas
Num radinho de pilha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário