sábado, 8 de maio de 2010

VERSINHOS

Milongas


Soam como aves em debandadas

As notas paridas do violão

E o guitarreiro com dedos maestros

É o pai da criação...........


De rios


As águas vão serpenteando barrancas

Na sina de não voltar mais

E um costeiro numa balsa

Abre o peito num sapucay......


Porteiras


Há sempre porteiras abertas

Prá quem chega da labuta

E vai tirando as botas

Guardando as armas da luta......


Dos mates das auroras


Nos mates do amanhecer

O barranco é uma ilha

E as milongas ganham asas

Num radinho de pilha.

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